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Índice Brasil: Esplanada na volta do Governo Lula

Estudo do Índice Brasil de Impacto Digital mediu o desempenho de canais e perfis ligados aos ministérios e à Presidência da República durante a primeira semana do terceiro mandato do presidente Lula.

Reprodução

Estudo do Índice Brasil de Impacto Digital mediu o desempenho de canais e perfis ligados aos ministérios e à Presidência da República durante a primeira semana do terceiro mandato do presidente Lula

Criado pela DSC LAB, o Índice Brasil de Impacto Digital, que mede o desempenho em meio digital, analisou os perfis oficiais do governo Lula, entre os dias 01/01/2023 a 08/01/2023, e verificou uma paralisia nas principais redes sociais. Durante os oito primeiros dias do governo empossado, a exemplo dos perfis do Planalto e da Secom, não houve publicações dos eventos ocorridos, como a posse e os atos golpistas, medidas tomadas e informações à população.

O caso mais emblemático é o dos canais ligados à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, que até 11 de janeiro ainda ostentavam informações ligadas ao governo de Jair Bolsonaro e só fizeram a primeira publicação em 12 de janeiro, a última foi em 31 de dezembro de 2022. Entre os perfis, estão o do Palácio do Planalto, só no Twitter, com 1,23 milhão de seguidores (o segundo maior da Esplanada, só atrás do canal da Saúde), e o SecomVc, que soma quase 636 mil seguidores.

Os perfis do Governo do Brasil, no Instagram, Twitter e Facebook trazem um problema extra. Além de não terem sido usados de forma eficiente, ainda foi verificado que o canal no Instagram estava fora do ar até 11 de janeiro, e retornou, com quase um milhão de seguidores, na última quinta-feira (12), com publicações que trazem a marca do governo. Ao todo, as redes monitoradas somam mais de 40,4 milhões de seguidores.

“Em um momento de combate às fakenews e de eventos tão importantes quanto a posse do presidente Lula e do atos golpistas do último domingo, é importante que os canais oficiais ligados ao governo estejam ativos, disseminando informações verificadas, e também interagindo com o cidadão. Afinal, as redes sociais são canais de comunicação de duas vias”, afirma Tiago Falqueiro, diretor de Estratégia da DSC LAB, responsável pelo estudo.

Queda na base

No período monitorado, os canais da Esplanada perderam quase 120 mil seguidores. O canal que mais encolheu foi o Instagram do Ministério dos Transportes (29.252), seguido pelo do Ministério da Fazenda (28.033) e pelo Ministério da Defesa (21.038). O Ministério da Cultura (2.784), do Meio Ambiente (1.662) e do Trabalho (430) foram as que mais cresceram. No Facebook, a página que mais perdeu curtidas foi a da Saúde (1.324).

Perfis pessoais

Enquanto não tomavam posse dos perfis de suas respectivas Pastas, a estratégia de divulgação mais comum foi a de usar as redes sociais dos políticos nomeados e do Presidente Lula. No caso do Ministério da Justiça, um dos recursos que têm sido usados é o de colaboração no Instagram da conta do ministro e do MJ. Entre os perfis monitorados, o que mais publicou foram os do Ministério do Turismo (58) e dos Direitos Humanos (51).

Para ler estudo na íntegra, acesse aqui 

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