Índice Brasil
Com mais de 43 mi de usuários, Esplanada enfrenta desafios nas redes
Brasília, 05 de março de 2025 – O Índice Brasil de Impacto Digital (iBR) revelou um panorama detalhado sobre o desempenho da comunicação do Governo Federal nas redes sociais. Desenvolvido pela DSC LAB, um laboratório especializado em análise de impacto digital, o iBR mede o engajamento, alcance e relevância das publicações institucionais.
O estudo identificou que, apesar do alcance massivo – com mais de 1,23 bilhão de visualizações e 9,2 milhões de interações no período –, a comunicação digital do governo tem sido afetada por desafios como a baixa participação do presidente Lula nas redes ministeriais, a resposta tardia a crises e a necessidade de maior adaptação a novas plataformas.
Top 10 do iBR – Quem mais se destacou?
O iBR mapeou os órgãos governamentais com maior impacto digital, considerando engajamento, alcance e relevância das publicações. O ranking é liderado pelo Ministério da Saúde, seguido pelo Governo do Brasil e pelo Ministério da Educação. Confira o Top 10:
- Ministério da Saúde – 91.143 pontos
- Governo do Brasil – 57.597 pontos
- Ministério da Educação – 24.315 pontos
- Ministério das Cidades – 23.615 pontos
- Ministério dos Transportes – 3.407 pontos
- Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social – 2.212 pontos
- Ministério da Fazenda – 1.545 pontos
- Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania – 734 pontos
- Ministério da Cultura – 668 pontos
- Ministério do Turismo – criar um pontos
O que é o Índice Brasil de Impacto Digital?
O Índice Brasil de Impacto Digital (iBR) é um estudo que avalia o impacto e o desempenho da comunicação digital de instituições públicas e privadas. O índice considera o volume de postagens, engajamento e alcance das publicações para medir a efetividade da comunicação e sua repercussão entre os cidadãos.
Principais desafios da comunicação digital governamental
Baixa presença do presidente Lula
O estudo revelou que apenas 16,32% das postagens mencionam o presidente, com destaque para o Twitter/X, onde 73,2% das referências foram registradas. Em contrapartida, plataformas com maior engajamento, como Instagram e Facebook, apresentam um volume significativamente menor de menções (7,97% e 8,2%, respectivamente).
Crise do Pix evidenciou fragilidade na resposta digital
A crise do Pix, ocorrida em janeiro de 2025, demonstrou a vulnerabilidade da comunicação digital do governo diante da disseminação de desinformação. A resposta institucional foi considerada lenta, permitindo que narrativas negativas se espalhassem rapidamente. Enquanto a oposição impulsionava campanhas nas redes, o governo publicou apenas 126 posts sobre o tema, com fraca penetração no YouTube e TikTok, duas plataformas com alto potencial de alcance.
Desafios na diversificação do conteúdo
O relatório também indica que há uma subutilização de plataformas emergentes, como o TikTok, onde apenas 13 canais oficiais estão ativos. Além disso, ministérios essenciais, como o da Previdência Social e do Trabalho, ainda não exploram canais populares entre seu público-alvo, limitando a disseminação de informações sobre benefícios sociais e mercado de trabalho.
O futuro da comunicação digital governamental
Especialistas indicam que a estratégia digital do governo precisa evoluir para atender às novas dinâmicas das redes sociais e combater a desinformação de forma mais eficaz. Monitoramento contínuo, respostas ágeis a crises e maior segmentação do conteúdo são apontados como caminhos essenciais para aprimorar a comunicação institucional.
O Índice Brasil de Impacto Digital (iBR) seguirá acompanhando a presença digital do governo federal e de outros setores, oferecendo uma visão estratégica sobre a influência e o impacto das ações de comunicação na sociedade.
